O documento foi publicado neste mês pelo Colégio Norte-Americano de Cardiologia e é resultado da análise dos dados de 204 países, incluindo o Brasil.
De acordo com os autores do relatório, a saúde cardiovascular tem um grande impacto em nossa qualidade de vida e no sistema de saúde como um todo.
A doença isquêmica do coração é a principal causa de morte cardiovascular no mundo: foi responsável por 9,44 milhões de óbitos em 2021 e por 185 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade - indicador que reflete o impacto de uma enfermidade sobre a qualidade vida, pois considera o tempo vivido com um mal incapacitante.
No mundo, a maior taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares foi registrada na Ásia Central: 516,9 ocorrências por 100 mil indivíduos. Em contraste, países de renda alta da Ásia-Pacífico registraram a menor taxa: 76,6 em 100 mil.
Segundo os autores do relatório, a maior parte dos óbitos poderia ter sido evitada.
Causas evitáveis
Hipertensão:
- É o principal fator de risco modificável para mortes cardiovasculares prematuras.
- Foram 11,3 milhões de casos em 2021.
- De todas as mortes por doenças cardiovasculares, 10,8 milhões tiveram essa causa.
Alimentação:
- Baixo consumo de frutas, vegetais, legumes, grãos integrais, nozes e leite.
- Excesso de carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, gordura trans e sódio.
- A dieta inadequada altera o colesterol LDL, o índice de massa corporal e a glicemia de jejum com impactos cardiovasculares.
Outras causas:
O relatório destaca o consumo de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e o fumo passivo como fatores de risco cardiovascular que podem ser evitados.
Atenção: é fundamental ressaltar a importância do acompanhamento com especialista para controle dos fatores de risco cardiovascular.