Desde 2010, a Associação Americana do Coração publica o Lifes's Simple, que reúne métricas de comportamento e fatores de risco para a saúde do coração.
A edição de 2022 incorpora pela primeira vez orientações sobre a duração do sono: a recomendação é que adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite.
A atualização reflete as descobertas de mais de 2.400 estudos científicos.
O sono impacta a saúde como um todo: pessoas com padrões de sono saudáveis gerenciam melhor indicadores como peso, pressão sanguínea e risco de diabetes tipo 2.
Em contrapartida, a curta duração ou qualidade ruim está associada à pressão alta, colesterol elevado e aterosclerose, o que aumenta o risco de infarto e AVC.
Problemas do sono também afetam memória, cognição e performance
no trabalho, além de ter consequências cardiometabólicas.
Até então, a diretriz incluía sete fatores de risco: tabagismo, má alimentação, sedentarismo, colesterol alto, glicose elevada, obesidade e hipertensão
Algumas entidades brasileiras sinalizaram que pretendem seguir o exemplo da Associação Americana do Coração e incluir a duração do sono como fator de risco para problemas cardíacos.