A pesquisa foi desenvolvida pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e analisou as características do sono de 2 mil pessoas com 50 anos de idade ou mais.
Os voluntários forneceram informações detalhadas sobre como dormiam e, durante sete dias, usaram um dispositivo para monitoramento do sono.
Principais resultados:
- 63% dos voluntários dormiam menos de sete horas.
- 30% dormiam menos de seis horas por noite.
- 33% relataram sintomas de insônia.
- 14% relataram sonolência diurna excessiva.
Pessoas que dormiam menos de sete horas apresentaram chance maior de sonolência diurna excessiva, baixa eficiência, padrões irregulares e apneia do sono.
Os cientistas identificaram apneia do sono moderada a grave em quase metade dos participantes.
Entre os voluntários que dormiam menos de sete horas, houve também prevalência de fatores de risco para doenças cardíacas, como diabetes tipo 2, pressão alta e obesidade. Por essas razões, os autores relacionam o sono ruim a outros hábitos ruins de saúde.
Semelhante ao controle dos fatores de risco cardiovascular, o ideal é adotar um estilo de vida mais saudável:
_ Manter um peso adequado
_ Alimentação equilibrada
_ Atenção ao consumo de sódio
_ Praticar atividades físicas
_ Não fumar
_ Fazer check-up cardiológico periodicamente
Em junho deste ano, a Associação Americana do Coração transformou o Lifes's Simple 7 em Life’s Essential 8, no qual incorpora orientações sobre o sono, com a recomendação de que adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite.
Baseado em métricas de comportamento e fatores de risco, a entidade defende oito pontos essenciais para a saúde do coração:
_ Parar de fumar
_ Comer melhor
_ Permanecer ativo
_ Controlar o peso
_ Controlar a pressão arterial
_ Controlar o colesterol
_ Reduzir o açúcar no sangue
_ Ter um sono saudável
Importante: se você tiver problemas para dormir, converse com seu médico ou médica.