O implante de dispositivos cardíacos está entre as intervenções mais comuns da área cardiovascular. Além de fundamentais no controle e na manutenção do ritmo cardíaco, eles devolvem qualidade de vida a pacientes com arritmias significativas.
Eles são pequenos aparelhos - a maioria mede cerca de 5 cm, mas já existem modelos menores - usados para monitorar o ritmo cardíaco e estimular o coração quando necessário.
De modo geral, são compostos por duas partes: a caixa do marcapasso (gerador), que produz estímulos elétricos, e o fio de comunicação (cabo-eletrodo), que leva os estímulos ao coração. O número de fios varia de acordo com o tipo de dispositivo e necessidade de cada paciente.
O dispositivo substitui o trabalho que, em condições normais, é feito sozinho pelo sistema elétrico do coração.
Cabe ao médico especialista determinar quando uma intervenção cirúrgica é necessária.
Tipos de dispositivos:
Marcapasso convencional
É utilizado quando o coração se torna lento e precisa de estimulação artificial para manter uma frequência ideal.
Ressincronizador cardíaco
Tem a função de melhorar a condução elétrica do coração em pacientes com insuficiência cardíaca. Restabelece o sincronismo entre os batimentos do lado direito e do lado esquerdo do coração.
Cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)
A função é prevenir a morte súbita. Emite pequenos choques para reversão de arritmias e, quando necessário, também funciona
como marcapasso.