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Doenças cardiovasculares hereditárias podem comprometer o sistema elétrico do coração, alterar a estrutura e afetar o funcionamento do músculo cardíaco.


Com isso, podem aumentar consideravelmente o risco de complicações nas artérias e no coração. Diversas doenças da aorta, por exemplo, são hereditárias.

Testes genéticos são uma ferramenta valiosa para o diagnóstico de doenças cardíacas hereditárias que afetam um único gene.

O exame pode ser indicado para:


- Identificar a causa genética em um paciente com doença cardiovascular hereditária conhecida ou suspeita.

- Predizer, em familiares saudáveis ou aparentemente saudáveis, quais deles herdaram a doença identificada no primeiro paciente.


Os resultados auxiliam os profissionais de saúde a individualizar o manejo e direcionar o tratamento, além de orientar condutas para o paciente, familiares e futuras gerações da família.


Entre as doenças cardiovasculares hereditárias mais comuns estão as cardiomiopatias que afetam o músculo do coração (como a cardiomiopatia hipertrófica e a cardiomiopatia dilatada), as arritmias provocadas por anormalidades no funcionamento do sistema elétrico do coração (síndrome do QT Longo e síndrome de Brugada, por exemplo), as doenças da aorta que levam à formação de aneurismas (como a síndrome de Marfan) e a hipercolesterolemia familiar (presença de colesterol muito elevado que aumenta o risco de infarto em idade precoce). Ampliar o acesso aos testes genéticos pode preservar vidas.


O Centro de Pesquisas em Cirurgia Cardiovascular do Hospital São Francisco ficou com o primeiro lugar no Concurso Melhores Temas Livres Orais - Pesquisador no 76º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado virtualmente entre os dias 19 e 21 de novembro de 2021.


O trabalho premiado foi “Modelo de predição de risco para óbito hospitalar pós-cirurgia de revascularização do miocárdio baseado em rede neural artificial”, apresentado no evento pelo pesquisador Álvaro Machado Rösler.


Também são autores da pesquisa Gabriel Constantin, Pedro Nectoux, Diego Cardoso, Estevan Letti, Marcela da Cunha Sales e Fernando Antônio Lucchese.



As imagens mostram um grande aneurisma associado à coarctação da aorta. O aneurisma está destacado pelo círculo verde. O círculo cinza evidencia a artéria subclávia esquerda com origem na dilatação aneurismática.


🫀A correção foi feita por cirurgia aberta com interposição de tubo de dacron e reimplante da artéria subclávia.


Uma angiotomografia de controle realizada cinco anos após o procedimento mostrou o excelente resultado da cirurgia.

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