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A previsão para os próximos dias alerta para temperaturas altas.


Veja como o calor afeta o coração e quais cuidados tomar para manter a saúde em dia - sendo você cardiopata ou não.


Temperaturas muito altas podem desencadear duas situações que afetam a pressão arterial:

  1. O calor dilata os vasos sanguíneos, o que provoca queda da pressão. A pressão baixa, por sua vez, diminui a quantidade de sangue que retorna ao coração. Pode causar suor frio, tontura, desmaio e arritmia cardíaca pela queda da pressão.

  2. Outro fator é a desidratação. O corpo perde uma grande quantidade de líquido e sais minerais. Quando a reposição é insuficiente, o organismo precisa fazer muito mais esforço para funcionar. Pode resultar em cansaço excessivo, aumento da frequência cardíaca e queda de pressão.


Cuidados importantes:

- Hipertensos e cardiopatas que tomam medicamentos vasodilatadores devem ficar atentos a crises de hipotensão (pressão baixa).

- Pacientes idosos são mais sensíveis às mudanças de temperatura do que os mais jovens, mas todos devem passar por uma reavaliação.

- Qualquer mudança na medicação deve ser prescrita por médico ou médica especialista.

Dicas para todos:


_ Busque orientação médica antes de iniciar uma nova atividade física.

_ Evite os horários mais quentes e longos períodos de exposição solar.

_ Não abuse de bebidas alcóolicas.

_ Evite alimentos pesados; opte por refeições de fácil digestão.

_ Durma pelo menos 6 horas por noite.

_ Mantenha-se hidratado.




A insuficiência cardíaca é uma das principais causas de mortalidade no mundo. No Brasil, a prevalência é de aproximadamente 2 milhões de pacientes, e sua incidência é de aproximadamente 240.000 novos casos por ano.


A doença é caracterizada pela dificuldade do coração de bombear sangue suficiente para atender às necessidades do organismo.


A disfunção compromete o funcionamento do corpo. Fluídos podem se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos. Se não for tratada de maneira adequada, piora a qualidade de vida e reduz a sobrevida.


Pode ocorrer por déficit de contração e/ou de relaxamento:


Disfunção sistólica: fragilizado, o músculo cardíaco não consegue contrair como deveria e menos sangue é bombeado através dos ventrículos.


Disfunção diastólica: endurecido, o músculo cardíaco não consegue relaxar normalmente e menos sangue chega aos ventrículos.


Causas:

_ Hipertensão

_ Diabetes

_ Doença arterial coronariana

_ Infarto

_ Valvulopatias

_ Doença cardíaca congênita

_ Cardiomiopatia

_ Endocardite

_ Miocardite


Sintomas:

_ Falta de ar

_ Inchaço dos pés e pernas

_ Falta de energia

_ Sensação de cansaço

_ Abdome inchado

_ Perda de apetite

_ Tosse com muco ou catarro

_ Aumento da micção noturna

_ Confusão mental

_ Memória prejudicada

Diagnóstico e tratamento:


O diagnóstico é clínico, mas o especialista pode solicitar exames complementares. Já o tratamento depende da condição clínica e da causa da insuficiência cardíaca.


Pode incluir mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos, implante de ressincronizador cardíaco, cirurgia valvar e até transplante.


Prevenção:


Semelhante ao controle dos fatores de risco cardiovascular, o ideal é adotar um estilo de vida mais saudável:


_ Manter um peso adequado

_ Alimentação equilibrada

_ Atenção ao consumo de sódio

_ Praticar atividades físicas

_ Não fumar

_ Fazer check-up cardiológico periodicamente








A chegada de dias mais quentes renova os alertas sobre a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável também pela transmissão de outras arboviroses, como zika e chikungunya.


Veja como a dengue pode afetar a saúde do coração de pacientes com e sem cardiopatias.

Além dos sintomas mais comuns provocados pela dengue (febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele), a doença pode levar uma parcela pequena dos infectados a desenvolver complicações cardíacas, como a miocardite.

Complicações podem acontecer porque infecções como a dengue desencadeiam uma resposta de defesa no organismo (a inflamação), que eventualmente atinge outros órgãos - caso do coração.


Quando ocorre, a miocardite costuma aparecer entre uma e duas semanas após a contaminação pelo vírus.


Miocardite é a inflamação do músculo do coração, chamado miocárdio. A doença reduz a capacidade do órgão de bombear sangue, causando arritmias.


Na maioria dos casos, o coração volta ao normal depois do período de inflamação, mas o acompanhamento adequado evita sequelas e o surgimento de outras doenças cardiológicas.


Já em pacientes cardiopatas, a dengue hemorrágica pode demandar a suspensão temporária de alguns medicamentos de uso contínuo.

Cada caso precisa ser avaliado individualmente pelo(a) especialista.







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