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Estudo realizado nos EUA indica que mulheres que sofrem dissecção aguda da aorta têm mais idade, estão em estágio mais avançado da doença quando procuram atendimento médico e apresentam mortalidade mais elevada do que os homens.



A pesquisa foi publicada na revista The Annals of Thoracic Surgery e utilizou dados hospitalares de 12 países.


Dos 2.823 pacientes que tiveram dissecção aguda da aorta entre 1996 e 2018 e foram submetidos a procedimento cirúrgico, aproximadamente 34% eram do sexo feminino.

Apesar da incidência menor, alguns aspectos chamaram a atenção dos pesquisadores: em comparação com os homens, as pacientes mulheres apresentaram idade mais avançada e sintomas particulares, como hipotensão e má perfusão, com maior prevalência de choque e coma/consciência alterada.


Também foram encontradas diferenças nos exames de imagem, com maior ocorrência de hematoma intramural e trombose de falso lúmen completa ou parcial. A mortalidade durante a internação hospitalar também foi superior entre as mulheres, embora a disparidade entre os sexos tenha diminuído na última década.

Para os autores, os resultados sugerem que os médicos podem alertar pacientes mulheres sobre sintomas e a importância de buscar atendimento rápido. Eles também recomendam aos profissionais de emergência atenção a sinais como choque e confusão mental.


De acordo com um estudo publicado na revista médica The Lancet, 35% das mortes de mulheres no mundo são de causas cardiovasculares - os números superam a mortalidade provocada pelo câncer de mama e de ovário.


Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que 30% das mortes de mulheres no Brasil se devem a cardiopatias, a maior taxa da América Latina.


O objetivo não é alarmar, mas desfazer a ideia de que apenas os homens são afetados pelas doenças do coração. Com acompanhamento, prevenção e tratamento adequado é possível mudar esses números.



Nesta sexta-feira, 3 de setembro, como parte da programação do 47º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Marcela Sales participou de mesa redonda sobre válvulas cardíacas. No encontro online, a cirurgiã cardiovascular palestrou sobre as diferenças entre válvulas mecânicas e biológicas em 2021.


Ainda durante o evento, foram apresentados três trabalhos científicos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisas em Cirurgia Cardiovascular do Hospital São Francisco. Dois deles foram classificados entre os melhores temas livres do Congresso.


O estudo que criou um modelo de predição de risco para óbito hospitalar pós-cirurgia de revascularização do miocárdio baseado em rede neural artificial com múltiplas camadas (deep learning) ficou com a 2ª posição entre os melhores temas livres.


Já o trabalho que avaliou o impacto da anemia pré-operatória na mortalidade pós-cirurgia de revascularização do miocárdio ficou com o 3º lugar. Marcela Sales é uma das autoras das pesquisas.

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