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Desde 2010, a Associação Americana do Coração publica o Lifes's Simple, que reúne métricas de comportamento e fatores de risco para a saúde do coração.


A edição de 2022 incorpora pela primeira vez orientações sobre a duração do sono: a recomendação é que adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite.

A atualização reflete as descobertas de mais de 2.400 estudos científicos.

O sono impacta a saúde como um todo: pessoas com padrões de sono saudáveis gerenciam melhor indicadores como peso, pressão sanguínea e risco de diabetes tipo 2.

Em contrapartida, a curta duração ou qualidade ruim está associada à pressão alta, colesterol elevado e aterosclerose, o que aumenta o risco de infarto e AVC.


Problemas do sono também afetam memória, cognição e performance

no trabalho, além de ter consequências cardiometabólicas.



Até então, a diretriz incluía sete fatores de risco: tabagismo, má alimentação, sedentarismo, colesterol alto, glicose elevada, obesidade e hipertensão


Algumas entidades brasileiras sinalizaram que pretendem seguir o exemplo da Associação Americana do Coração e incluir a duração do sono como fator de risco para problemas cardíacos.




O primeiro transplante cardíaco foi realizado em 1967 pelo médico sul-africano Christian Barnard. Cinco meses depois, em maio de 1968, o cirurgião brasileiro Euryclides de Jesus Zerbini, que estudou com Barnard nos Estados Unidos, fez o primeiro transplante na América Latina e o quinto do mundo.


O transplante cardíaco consiste na substituição do coração doente, que já não consegue realizar suas funções, por um sadio.

A doação do órgão se dá a partir da autorização da família de uma pessoa que sofreu morte cerebral.

O transplante de coração é indicado para pacientes com cardiopatias graves que não podem ser tratadas com medicamentos ou outros procedimentos cirúrgicos.


A restrição na indicação se deve aos riscos que o transplante envolve, como infecções e a chance de rejeição do novo órgão.



duas técnicas principais para realização do transplante.

A mais utilizada é a bicaval, na qual é mantido apenas um pouco do átrio esquerdo (uma das quatro câmaras que formam o coração), que é conectado ao novo órgão.


O prazo para retirar o órgão do doador e levá-lo até a pessoa que vai recebê-lo é de apenas quatro horas.

O transplante começa pela abertura do peito do paciente receptor. Com a circulação extracorpórea estabelecida, o coração doente é retirado e o novo órgão é implantado. Em seguida, a circulação sanguínea é restabelecida através do coração implantado.


A cirurgia dura cerca de quatro horas. O período de recuperação no hospital costuma ser de 15 dias.




Um dos impactos das baixas temperaturas é aumentar o risco de complicações cardiovasculares em alguns grupos, como idosos e cardiopatas.


Veja abaixo por que isso acontece e como passar pelo inverno com mais segurança.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o frio pode aumentar em 30% os riscos de infarto e de AVC.

Pacientes com doenças crônicas, com predisposição a problemas cardíacos (hipertensão, diabetes, colesterol alto, quem já infartou ou teve um AVC) e pessoas com mais de 65 anos formam o grupo de risco.


O frio representa riscos para o coração por dois motivos principais:

- Aumento da incidência de infecções respiratórias.

- Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição) para manter o corpo aquecido.

Reduz o fluxo sanguíneo e pode desequilibrar a oferta e a demanda de oxigênio. Também pode contribuir para o rompimento de placas e provocar o entupimento das veias.


Para cuidar do coração:


1. Mantenha o corpo aquecido

Use agasalhos adequados à temperatura e cuide das extremidades do corpo: luvas e meias são bem-vindas.

2. Hidrate-se

Beber água é importante sempre: a baixa ingestão intensifica a atividade cardíaca e aumenta a pressão arterial.


3. Cuide da alimentação

Evite alimentos pesados e ricos em gordura. Inclua na dieta porções de frutas, legumes e verduras. Sopas e chás tendem a agradar nos dias frios.


4. Consuma alimentos ricos em vitamina C

Laranja, acerola, limão, goiaba, manga, kiwi, brócolis e couve são alguns exemplos que podem ajudar a fortalecer a imunidade.

5. Movimente-se

Converse com o(a) médico(a) de sua confiança sobre exercícios adequados para você. Caminhadas leves, bicicleta ergométrica e alongamento podem ser boas opções.

6. Evite ambientes fechados ou com muitas pessoas

O organismo pode estar mais vulnerável a bactérias e vírus. Mesmo em casa, procure abrir as janelas e deixar o ar circular.

7. Vacine-se contra a gripe

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