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Estudo alerta sobre dissecção da aorta em mulheres

Estudo realizado nos EUA indica que mulheres que sofrem dissecção aguda da aorta têm mais idade, estão em estágio mais avançado da doença quando procuram atendimento médico e apresentam mortalidade mais elevada do que os homens.



A pesquisa foi publicada na revista The Annals of Thoracic Surgery e utilizou dados hospitalares de 12 países.


Dos 2.823 pacientes que tiveram dissecção aguda da aorta entre 1996 e 2018 e foram submetidos a procedimento cirúrgico, aproximadamente 34% eram do sexo feminino.

Apesar da incidência menor, alguns aspectos chamaram a atenção dos pesquisadores: em comparação com os homens, as pacientes mulheres apresentaram idade mais avançada e sintomas particulares, como hipotensão e má perfusão, com maior prevalência de choque e coma/consciência alterada.


Também foram encontradas diferenças nos exames de imagem, com maior ocorrência de hematoma intramural e trombose de falso lúmen completa ou parcial. A mortalidade durante a internação hospitalar também foi superior entre as mulheres, embora a disparidade entre os sexos tenha diminuído na última década.

Para os autores, os resultados sugerem que os médicos podem alertar pacientes mulheres sobre sintomas e a importância de buscar atendimento rápido. Eles também recomendam aos profissionais de emergência atenção a sinais como choque e confusão mental.

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