David Bennett, de 57 anos, tinha uma doença cardíaca terminal e foi considerado inelegível para receber o coração de outra pessoa.
Antes do transplante, cientistas retiraram do coração do porco três genes ligados à rejeição e um para evitar o crescimento do tecido cardíaco. Também inseriram seis genes humanos para facilitar a aceitação do corpo ao órgão.
A cirurgia foi realizada em 7 de janeiro por uma equipe da Universidade de Medicina de Maryland. Três dias depois do procedimento, o paciente estava bem, acordado e conversando. Ele vai ser acompanhado de perto pelas próximas semanas.
Caso a operação se prove bem-sucedida, cientistas esperam que órgãos de porcos possam ajudar a resolver a falta de órgãos de doadores humanos.
Hoje, 17 pessoas morrem por dia à espera de um transplante nos EUA; há mais de 100 mil na lista de espera.
Em setembro de 2021, mais de 53 mil pessoas aguardavam um transplante no Brasil.
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